5 de enero de 2010

Desaparecimiento temporario



Durante los festejos de fin de año me quede sin internet y como tuve un accidente que em dejo por varios dias inmovilizado y de cama-Esa es la razon del desaparecimiento ,en esotos, dias, del Blog Cas a swarat y de la actualizacion de los fotolog.Hoy comenzaremos a retomar la rutina, con algun atraso, son cosas de las fiestas de fin de año (para mi mas que celebraciones son tormentos.


Esta semana el ordend e las cosas estara bastante alterado, A partir de la proxcxima semana todo volvera a la normalidad loca que nos caracteriza.


Noticias de Recife de Albano Pepe


Diálogos co-respondidos25/12/09
Escrevemos para todos, ou seja, escrevemos para ninguém. Lembras Zaratustra do Nietzsche que ao descer a montanha para falar aos homens sobre seu über mensch (o sobre-homem) recebeu um conselho de um velho lavrador que disse a ele que ninguém o escutaria, mas mesmo assim ele foi cumprir o desiderato que havia se determinado: falar da servidão humana às falácias mentirosas que humilhavam a espécie para lhes apontar o caminho da emancipação, da autonomia.

Zaratustra não queria seguidores e os que tentaram sê-lo, os desprezou e voltou para a solidão longe dos demais humanos, voltando-se apenas para os animais de outras espécies. Sem sabermos fizemos de algum o caminho de Zaratustra, falamos aos que não querem nos ouvir e escrevemos para quem não nos quer ler, restam-nos os animais não humanos. Não como interlocutores, mas como viventes como nós, que experimentem a leveza da existência tal como nos foi legada pelo Caos-Cósmico. Os animais não-humanos seguem seus instintos, seus DNAs de modo absoluto e simples. Deles sentimos a presença física, deles escutamos suas vozes enquanto reverberações de seus corpos.

Eles não se perguntam por suas vidas finitas na infinitude cósmica, tão somente existem em comunhão com a vida. Nós dois devemos nos deixar levar por uma inscrição cósmica sem nos perguntarmos, sem nos condenarmos, sem nos julgarmos, aceitando uma dádiva natural que nos está sendo revelada aos poucos, densamente e inevitavelmente. Nos pensamos nesta trajetória recriando representações do que pensaram de nós e hoje, não mais precisamos disto, nos sabemos tal como os animais não humanos se sabem. Eles nascem e morrem livres, pois não se representam. Nós dois estamos vivendo o desnudamento das fantasmagorias que quiseram nos impor, estamos começando a respirar a liberdade de sermos tão somente Albano e Warat, nomes que nos acostumamos a ouvir e que começam a se despregar do sentido que os outros nos ofertam.

Falamos e escrevemos para todos e para ninguém porque é assim que somos, nada mais que isto. Quem quiser nos ouvir, ouvirá; quem quiser nos ler, lerá.Assim devemos continuar nossos devaneios, nossos devires, sabedores da solídão a quem nos abandonamos em nome de crenças que criamos ao ouvirmos a voz silente deste Caos Cósmico que aceitamos. Há muito, dileto amigo, que sabiamos do resultado desta semeadura que sempre foi, é e será nossa vida. Mas, mais uma vez te recordo, chegou a hora da colheita, e tão somente nós poderemos recolher os frutos, que verdes, maduros ou apodrecidos espalham-se ao nosso redor, no sitio em que estamos e vivemos. Ao menos, não devemos esperar que outros compartilhem desta colheita, tão somente devemos generosamente distribuir a safra para aqueles que conseguem nos ver, nos escutar e nos ler.
Quem são, quais são, quantos são, é o que menos importa. A nós deve importar tão somente que estamos sabendo seguir nossos instintos, nosso DNA, em nome da vida, em nome do amor primevo que atravessa todas as formas de ser planetárias.amor que se manifesta pela voz que abandona a busca de sentido que o humano tenta lhe emprestar.Um abraço natalino em nome daqueles que acreditam no cuidado coletivo, nos natais de todos os dias que podemos sentir nos cheiros que invadem nossas narinas e nossos demais sentidos.

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