o lado de baixo do equador
Pois é, "do lado de baixo do equador vamos fazer um pecado..." assim dizia o poeta Buarque de Holanda. Saio pelas ruas e olho para o Cosmos e o que vejo? Aquilo que os olhares sublunares não vêm, porque estão encandescidos, confusos com as luzes feéricas dos corredores de consumo que anunciam o natal do capitalismo. Os presente, as vitrines, as liquidações, os subterrâneos dos gastos inúteis para mostrar que não esquecemos de quem nunca lembramos.
Nenhum olhar para os olhares dos Reis Magos, que seguiram a chamada "Estrela de Belem" e nenhuma pergunta por estes olhares que guiaram os três Reis para aquela manjedoura. Aqueles que nunca pensaram a ficção dos depositários da mirra, do incenso e do ouro que iriam ser depositados aos pés de uma criança, que não era uma qualquer, uma criança que criou uma ficção que perdura por mais de mil anos.
Olhemos os astros, olhemos o Cosmos, olhemos as origens de todo o mítico que não só anuncia a vinda de uma visionário chamado Cristo, mas que anuncia o plantio de uma semente que, virada arvore volta-se para o infinito, mesmo que finita seja.
Pois é, "do lado de baixo do equador vamos fazer um pecado..." assim dizia o poeta Buarque de Holanda. Saio pelas ruas e olho para o Cosmos e o que vejo? Aquilo que os olhares sublunares não vêm, porque estão encandescidos, confusos com as luzes feéricas dos corredores de consumo que anunciam o natal do capitalismo. Os presente, as vitrines, as liquidações, os subterrâneos dos gastos inúteis para mostrar que não esquecemos de quem nunca lembramos.
Nenhum olhar para os olhares dos Reis Magos, que seguiram a chamada "Estrela de Belem" e nenhuma pergunta por estes olhares que guiaram os três Reis para aquela manjedoura. Aqueles que nunca pensaram a ficção dos depositários da mirra, do incenso e do ouro que iriam ser depositados aos pés de uma criança, que não era uma qualquer, uma criança que criou uma ficção que perdura por mais de mil anos.
Olhemos os astros, olhemos o Cosmos, olhemos as origens de todo o mítico que não só anuncia a vinda de uma visionário chamado Cristo, mas que anuncia o plantio de uma semente que, virada arvore volta-se para o infinito, mesmo que finita seja.
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