..e me tornei seu fã.
Precisa dizer mais o quê?
Um presente de aniversário?
Toda a paz, tranquilidade e inspiração que pode transmitir o bucolismo de uma pequena cidade do interior da Bahia, minha Comarca, Conceição do Coité.(na foto).
No mais, vou fazer minha a declaração do Juliano Keller:
Conheci o Alexandre na década de 90, fruto de amizades em comum. Somos da mesma geração que começou com a ditadura a pleno vapor, passou por uma anistia, depois por inúmeros planos econômicos, por um presidente que não tomou posse, e por um impeachment. Fui reencontrá-lo somente em 2005, no Curso de Mestrado da Univali. A vida da gente tem períodos, marcos, e o fato do Alexandre ter cruzado a minha vida naquele ano, fez a minha mudar. O Alexandre poderia ser o que quisesse que seria o melhor, mas ele optou justamente para uma das profissões mais difíceis do mundo que é a de julgar alguém. Fez concurso para o TJ/SC e passou em primeiro lugar. Poderia ter se acomodado no mundo burocrático das sentenças, dos despachos, das audiências, mas não. Continuou na academia, foi discípulo de dois oráculos: Prof. Sérgio Cademartori (Mestrado) e o Prof. Jacinto Nelson de Miranda Coutinho (Doutorado), e passou a fazer muito barulho - 'azucrinar' como ele gosta de dizer. Paga um preço altíssimo por tudo isso, mas o Alexandre não é refém da Lei. O Alexandre não é refém de ninguém. O Alexandre não tem 'juizíte'. Foi durante as suas aulas que consegui resgatar dentro de mim que, sendo advogado, poderia voltar a lutar contra os absurdos de uma sociedade paranóica que vivemos, de um jeito ou de outro. Quando estava sem pai nem mãe no Mestrado, foi ele que apostou em mim, e, em meio a alguns charutos (dele), em julho de 2006 discutimos as linhas iniciais do que seria a minha dissertação. O diálogo com ele, dali em diante foi e continua sendo uma das melhores experiências da minha vida acadêmica. Hoje (25 de julho) é seu aniversário, e daqui te dou os parabéns com todo o carinho de teu eterno aluno, porque uma vez meu professor, sempre meu professor.
Obrigado por tudo. Juliano Keller.
1 comentario:
Valeu Luis. Agora com 36 anos e esperando muito mais do que uns trocados que deixa o direito em frangalhos. Saudades. Até terça. abs
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