8 de mayo de 2009

Ucho,ucho,ucho ,o warat e gaucho




Olá Amigos!

Gostaríamos de agradecer a presença e o apoio também daqueles que em virtude de compromissos pré-agendados não puderam comparecer ao Café Filosófico.

O evento foi um sucesso. A noite dessa última quarta-feira (06/05) foi regada à pluralidade de opiniões e idéias exposta, tanto pelo Dr. Warat, como também pelo público presente.

As notícias relacionadas ao evento podem ser acompanhadas no blog do grupo de pesquisa em mediação e práticas restaurativas da IMED ver www.imed.edu.br(http://mediacaoepraticasrestaurativas.blogspot.com/) .com/),

Nosso muito obrigado a todos!

Ass.: Grupos de Pesquisa em Mediação e Práticas Restaurativas da IMED


Um grande público prestigiou o Café Filosófico com o Dr. Luis Alberto Warat realizado nesta última quarta-feira (06/05) em Passo Fundo. A noite foi regada à pluralidade de opiniões e idéias exposta, tanto pelo Dr. Warat, como também pelo público presente.
O evento foi organizado pelos Grupos de Pesquisa em Mediação e Práticas Restaurativas e os Formandos da Turma 2010/2 do Curso de Direito da IMED, em conjunto com o Programa de Mestrado em Direito da URI-Santo Ângelo.
De acordo com um dos organizadores do evento, o Prof. Dr. Mauro Gaglietti, "O Café Filosófico, em sua primeira edição, serviu para aproximar Buenos Aires de Passo Fundo e as pessoas que residem na cidade, uma das outras, sobretudo àquelas que têm afinidades eletivas. A partir da provocação do Dr. Warat, notou-se que o Amor é algo que se aprende e que todos nós precisamos e nos tornarmos mais sensíveis diante da condição humana do outro. Além disso, verificou-se que sempre houve sentimentos amorosos, mas nossa experiência do amor não tem nada (ou quase) de natural: é uma retórica de sentimentos que aprendemos, assim como uma língua. Aprendemos primeiro, que o amor é mais forte que as barreiras de casta, tribo, classe, torcida e etnia. E isso foi crucial para a invenção do mundo moderno. Se o trovador do Amor Cortês pode amar a dama e Romeu ama Giulietta, é porque os sentimentos de cada um importam mais que os grupos aos quais pertencem. Com isso, nosso jeito de amar é, ao mesmo tempo, criação e alicerce do individualismo moderno. Aprendemos também que é bom (ou, no mínimo, é bonito) sofrer pela distância do ser amado, alimentar amores escondidos e inconfessados, renunciar ao amor pelo bem da amada e por aí vai. Aprendemos a amar nos romances, filmes, novelas, letras das músicas populares. O começo do século é um bom momento para fazer uma espécie de balanço, não do que sabemos (sempre muito pouco), mas da variedade do repertório graças ao qual somos amantes".Das lições saboreadas no café filosófico, extraí-se que uma justiça cidadã somente será alcançada através da sensibilidade dos atores envolvidos, portanto, o desafio mais evidente na contemporaneidade é a inclusão social e com isso, a releitura da relação escola x comunidade.
Ao meu ver, a contribuição jurídica para a travesia do deserto da mediocridade, passa pela humanização do Direito, ou seja, por trazer o homem para o centro das operações jurídicas. Assim, transpor para o currículo das faculdades, a figura da pessoa humana com toda a dignidade que a caracteriza, representa a superação de ideologias parciais com oferecimento aos futuros juristas de uma visão voltada a comunidade.
Aliás, me questiono: Já não podemos falar em uma Jurisdição Comunitária? Trabalhando com a mediação de conflitos e, verificando as respostas que a comunidade mediada apresenta, tenho notado que essas, mostram-se em sua maioria, mais eficazes, mais ternas, mais sensíveis que a jusridição estatal, representada por um processo judicial repressor e, via de regra, indiferente aos envolvidos.
No Brasil, ainda que de forma embrionária, surgem projetos de mediação comunitária, como o implantado na Lomba do Pinheiro, na cidade de Porto Alegre, com resultado satisfatório, no que tange a resolução pacífica dos conflitos.
Na agradável noite dessa quarta, em conversa com Warat, reforcei a idéia de uma emergente jurisdição comunitária, e, sobre o tema logo apresentarei artigo nesse espaço, o qual enviarei ao Passo-fundense Luis Alberto Warat.
Sim, a acolhida pelo povo de Passo Fundo à Warat, foi algo emocionante. Aliás, característica desse povo, que a pouco tempo atrás também me adotou, quando cheguei a cidade, oriundo de Porto Alegre. Já há um movimento que fala em entregar a chave da cidade à Warat.
Ucho; Ucho; Ucho, o Warat é Gaúcho e de Passo Fundo!

Obrigado Warat, pelo carinho, pelas lições, volte logo, já estamos com saudades!
Aliás, desde já agradecemos o emocionante depoimento deixado em seu blog falando da experiência que teve em Passo Fundo. Confira o comentário: "Existen momentos en que uno no espera nada , principalmente no espera lo que esta por suceder,Llegue a Passo Fundo con la expectativa de generar un dialógo franco y abierto,para mas o menos treinta personas (que es la media de los cafes anteriores ) y me encuentro con mas de 200 personas ,que lotaron el Pub y ademas una cantidad respetable de personas se quedaron sin entrar La calidad de los orga nizadore, el nivel intelectual afcectivo de los participantes permitio que se fuera tejiendo un clima hedonista, que culmino con la explosión de un espacio mágico,nunca logrado en los cafes anteriores, si en algunos, no en todos, los Cabaret Macunaima Instalada la magio, como se imaginaran.todo fu encantada ,corrio el afecto intensamente ,casi el cafe se transforma en un besometro ,que no se concretizo pero que fico agendado como el simbolo de la mejor caricia que alguien puede brindar al otro.Existieron un numerp interesante de manifestaciones de repudio al modo en que fue avaliado por el MEC mi curso de derecho ,que funcionara en la Spei."
Warat ainda ressaltou: "Fue lejos el mejor y mayor cafe filosofico que La casa Warat produjo hasta el momento Un cafe preparatorio a los Cafes de Juliuo en Buenos Aires, que si se desarrollan con la mitad del fervor de l de Passo Fundo El exito esta absolutamente garantizado Creo que una cantidad significativa de los participantes de ayer ira´n a Buenos Aires."
Amigo Warat, com certeza invadiremos Buenos Aires, aliás uma excursão de Passo Fundo, Santo Ângelo e Porto Alegre esta sendo organizada para participar do Café Filosófico que acontecerá na metade do mês de julho.
*Por: Marcelino Meleu.

Postado por Mediação & Práticas Restaurativas às 16:53

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AMALADOS, Michel. Promover Harmonia: vivendo em um mundo pluralista. São Leopoldo: Editora Unisinos, 2006.
BRITO, Carlos Ayres. O Humanismo como Categoria Constitucional. Belo Horizonte: Editora Fórum, 2007.
FISCHER, R.; URY, W.; PATTON, B. Como chegar ao sim: negociação de acordos sem concessões. Tradução de Vera Ribeiro & Ana Luiza Borges. 2. ed. rev. e ampl. Rio de Janeiro: Imago Ed., 2005.
GRINOVER, A. P.; WATANABE, K; LAGRADTA NETO, C. (Coord.). Mediação e gerenciamento do processo: resolução na prestação jurisdicional: guia prático para a instalação do setor de conciliação e mediação. São Paulo: Atlas, 2007.
HESSE, Konrad. A Força Normativa da Constituição. Tradução de Gilmar Ferreira Mendes. Porto Alegre: Fabris, 1991.
JUNG, C. G. O Homem e seus símbolos. Rio de Janeiro: Nova Fronteira,1964.
LEVINE, Stewart. Rumo à solução – como transformar o conflito em colaboração. Tradução de Gilson César Cardoso de Souza. São Paulo: Editora Cultrix, 2001.
MARTINS, Nadia Bevilaqua. Resolução alternativa de conflito: complexidade, caos e pedagogia. Curitiba: Juruá, 2006.
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MORAIS, J. L. B de; SPENGLER, F. M. Mediação e arbitragem: alternativa à jurisdição! 2. ed. rev. e ampl. Porto Alegre: Livraria do Advogado Editora, 2008.
MULLER, JEAN-MARIE. O princípio da não-violência: percurso filosófico. Tradução de Maria Fernanda Oliveira. Lisboa: Instituto Piaget, 1995.
OLIVEIRA, Odete Maria de. Conceito do Homem: mais humanista, mais transpessoal. Ijuí: Editora Unijuí, 2006.
RICOEUR, Paul. O justo ou a essência da justiça. Tradução de Vasco Casimiro. Lisboa: Instituto Piaget, 1997.
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VEZZULLA, Juan Carlos. Teoria e Prática da Mediação. Curitiba: Editora PJ, 1995.
WARAT, Luis Alberto. O Direito e sua linguagem. Porto Alegre: Fabris, 1995.
WARAT, Luis Alberto. Surfando na pororoca: o ofício do mediador. Florianópolis: Fundação Boiteux, 2004.

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