2 de agosto de 2011

Dada, pois dada é nada


"O movimento Dadá (Dada) ou Dadaísmo foi um movimento artístico da chamada vanguarda artística moderna iniciado em Zurique, em 1915 durante a Primeira Guerra Mundial, no chamado Cabaret Voltaire. Formado por um grupo de escritores, poetas e artistas plásticos, dois deles desertores do serviço militar alemão, liderados por Tristan Tzara, Hugo Ball e Hans Arp.
 
A sua proposta é que a arte ficasse solta das amarras racionalistas e fosse apenas o resultado do automatismo psíquico, selecionando e combinando elementos por acaso. Sendo a negação total da cultura, o Dadaísmo defende o absurdo, a incoerência, a desordem, o caos. Politicamente , firma-se como um protesto contra uma civilização que não conseguiria evitar a guerra.
Fonte: Wikipédia"



"Todos vocês estão acusados: levantem-se! De pé, como fariam para ouvir a Marselhesa ou Deus Salve o Rei...
Dadá, sozinho não cheira a nada; não é nada, nada, nada.
É como as suas esperanças: nada.
Como o seu paraíso: nada.
Como os seus ídolos: nada.
Como os seus políticos: nada.
Como os seus heróis: nada.
Como os seus artistas: nada.
Como as suas religiões: nada.
Vaiem, gritem, esmurrem meus dentes, e daí? Continuarei dizendo que vocês são uns débeis mentais.
Daqui a três meses, meus amigos e eu lhes estaremos vendendo os seus retratos, por uns poucos francos.
( Manifesto canibal Dadá, de Francis Picabia, lido na noite Dadá, no Théâtre de la Maison de l'Oeuvre, Paris, 27 de março de 1920)


"Eu redijo um manifesto e não quero nada, eu digo portanto certas coisas e sou por princípios contra manifestos (...). Eu redijo este manifesto para mostrar que é possível fazer as ações opostas simultaneamente, numa única fresca respiração; sou contra a ação pela contínua contradição, pela afirmação também, eu não sou nem para nem contra e não explico por que odeio o bom-senso.” Tristan Tzara

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