26 de mayo de 2011
Poesía no ar
O Vento e o Sopro
O vento não circunda na mesma sanha
que o sopro
o vento é da ordem da mâe dos nove filhos
o sopro vai sempre na direção do ar
um ar mórbido
como um olhar para trás
como quem não avança
e quem quer
num sopro
alcança o vento
o sopro é indiscreto
o vento é sutil
o sopro derruba o bambu
o vento enverga-o
quando lento
espera o tempo
quando voraz
não espera mais
o sopro também é da ordem da mâe dos nove filhos
o sopro quando surge
rufa a vida encontrando a morte e
faz do vento forte uma canção
Sérgio São Bernardo
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