O sonho oblitera a realidade?
O rio é um rito que se cumpre sempre.
Só rio.
Pressionada pelas exigências da sociedade,
faço os sonhos correrem de mim e clamo pela palavra real.
Mas veja: as palavras retalham quando se é lúcida demais segundo os padrões vigentes.
O direito é avesso.
O real humanamente criado é agressivo.
Novamente vou tateando pelo território onírico.
Entre a sombra e a luz
Crio formas, cores, texturas.
Reinvento memórias.
Por tanto, o sonho.
O sonho faz meu coração armar rede em varanda arejada.
Estrelas brilham, o amor é fluido, possível.
Sem correntes.
Corrente-za.
Fluxo.
Todo meu universo é um só verso
Um só lugar.
Rio.
O rio é um rito que se cumpre sempre.
Só rio.
Pressionada pelas exigências da sociedade,
faço os sonhos correrem de mim e clamo pela palavra real.
Mas veja: as palavras retalham quando se é lúcida demais segundo os padrões vigentes.
O direito é avesso.
O real humanamente criado é agressivo.
Novamente vou tateando pelo território onírico.
Entre a sombra e a luz
Crio formas, cores, texturas.
Reinvento memórias.
Por tanto, o sonho.
O sonho faz meu coração armar rede em varanda arejada.
Estrelas brilham, o amor é fluido, possível.
Sem correntes.
Corrente-za.
Fluxo.
Todo meu universo é um só verso
Um só lugar.
Rio.
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