17 de octubre de 2009

poema e travessias




Travessias de sonhos

Me perdi em te encontrar, penso me encontrando.
Mas penso que neste re-encontro me perco de ti.
Tenso paradoxo de meus e teus encontros.
De teus e meus desencontros.
Me assusta pensar que a perdi, que não posso mais tê-la.
Mas como temer perdê-la, se nunca a tive e se sempre me tivestes.
Te procurei onde pensei encontra-la, ali... dentro de mim
Desde sempre, como que sempre estavas em meus devaneios.
Devaneios desde quando? Desde sempre, desde sempre,
De um sempre onde sei que existo e que te amo.
Mais um estrano não saber abismal: Existo por que te amo ou, te amo porque existo?
Assim me perco na perdição de te amar.
Nesta perdição, penso que me amas e te perdes em mim como perco-me em ti.
Amor-perdição, onde perdido me re-encontro e me dou sentido,
No não sentido de não saber do sentido do seu saber de mim.
Te encontro nos sonhos acordados e adormecidos
Quando louco e lúcido sonho o teu sonho.
E nele, sonhado, te imagino comigo, sonhando.
Em um sonho meu e teu, teu e meu.
Sonho em que me abrigas da perdição de não te capturar,
De não parar o tempo do não-tempo em que estás.
Do sonho e no sonho comigo, ao meu lado... desde sempre.
Como te sonhei, como te vi e como te toquei,
Leve e suave, como para não te acordar,
Como para não me acordar deste sonhar meu e teu.
Como para te amar e ser amado,
Neste teu e nosso amor... por mim sonhado.



Es increible como despues de treinta años de conocimientos mutuos vengo a descubrir que Albano es tan grande como poeta que como filosofo.
Debe tener mas versos que es una obligacion para con los amigos darlos a luz .

Silvia de Veracruz, nuestra gran parcera, complice y amiga, pesa al desconocimiento cuerpo a cuerpo ilustró especialmente este poema con la imagen que lo acompaña en el texto, aplausos fervorosos para los dos!!!

LAW

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