2 de septiembre de 2009

Ecos de mi aldea

Paulo Ferrareze Filho disse...

Pelo visto Andréa está se tornando a musa do imaginário sensível. O novo ponto de encontro entre os elos perdidos da feminilidade bem elaborada. A fusão entre a delicadeza submissa de antes e a exlposão da mulher masculinizada de agora! Fruto de nossas doces projeções, custo a acreditar quando Warat refere suas carnes e seus ossos. De repente melhor nem conhecê-la de perto! Pode ser mais destrutivo que construtor. Mas isso pode ser, simplesmente, medo do novo. Nunca sabemos bem lidar com o desconhecido, e ela parece ser inteiramente nova. Andréa, suplico para que espalhe esse reencontro entre outras e as ensine a ser novas tal qual és.
Beijo a todos.

albanopepe disse...

Fazes os caminhos da razão sensivel. Denegas o imperialismo da razão racionalizante que aprendemos na Academia. Buscas te alocar definitivamente no lugar do desejo, do desejante que sempre perseguiste em tuas andanças alucinadas e alucinatórias. Algo muda, estás centrado no teu umbigo originário que não necessita de perguntas, de por ques. Retomas o rumo perdido pelas provocações mil recebidas. Tua aldeia, seja no Mediterrâneo, seja em Santo Angelo, ficções criadas. Resgatas o inconsciente sem perguntas, mas estás atento aos sinais. Penso apenas que ele se amalgama com a otredad, o feminino que aparece e é capturado pelos sentidos, pela natureza animal à qual pertencemos, que requer o cheiro, o toque, o penetrar o corpo que aí está, pronto ou não para a relação desejante. Não é uma taça de vinho posta à disposição. Iluminas teus caminhos e os nossos de maneira definita, sem voltas. Os elefantes são pesados e vagarosos, porem determinados na direção escolhida, pois já inscrita desde sempre, caminhada que os ruidos não interferem. Obrigado pela lição que prescinde a repetição. Os grandes caminhos são feitos solitariamente na busca deste eterno outro que está no mundo, em nosso insconsciente e na natureza.

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