21 de enero de 2009

Café Filosófico de Derecho y Literatura - enero 2009


Hoy el café filosófico fue muy bien recibido por los participantes.

 Las colocaciones del profesor Germano fueron precisas, abriendo nuevos horizontes y proponiendo campos de reflexión inesperados Las intervenciones de varios de los participantes fueron muy polémicas y pertinentes, quedó flotando en el aire y muchos así lo manifestaron, la necesidad de realizar nuevos cafés sobre esa temática.

El video de la conferencia puede ser visto en el canal de arte e Direito.tv Aqui un resumen de la misma DIREITO & LITERATURA Ponencia – Café Cris (Law Center – Spei Faculdades) – 21 de Janeiro de 2009 – Buenos Aires – Argentina

 Germano Schwartz 1) “UM JURISTA SEM HISTÓRIA OU LITERATURA É UM MECÂNICO, UM MERO PEDREIRO. CASO ELE POSSUA ALGUMA NOÇÃO DELAS PODERÁ, UM DIA, CHAMAR-SE DE ARQUITETO” (Sir Walter Scott – 1815)
 2) Conexões entre Direito e Literatura? São três preposições (na, de , com) e um advérbio de modo (como?!)
 3) Um ponto de vista anárquico: o que é Direito é o que é literário não é unívoco; é, sempre, algo arbitrário.
 4) COMO?! (A) Produtos Jurídicos como criação Literária; (B) A análise do Direito é feita a partir da Teoria Literária (releitura, reescrita e oralidade). O DIREITO NÃO PODE SER ESTÁTICO.
 5) MYTHOS: ponto de encontro entre Direito & Literatura: VOCAÇÃO INSTITUINTE DE DAR SENTIDO À DESORDEM DA EXPERIÊNCIA HUMANA! DEVEMOS ASSUMIR NOSSA FALIBILIDADE E ACABAR COM O SENTIDO NARCISÍSTICO DO DIREITO (SALO DE CARVALHO) UMA PRÁTICA POÉTICA DO DIREITO!
 6) Em 1954, um menino de 12 anos, escreveu a Chief of Justice Felix Frankfurtner (Nuremberg), pedindo-lhe um conselho sobre o que estudar para ser um bom Juiz. Reposta: “Não menos importante para um jurista é o cultivo das faculdades da imaginação lendo poesias, vendo grandes pinturas... e escutando boa música. É essa a experiência que o levará aos maravilhosos mistérios do universo.”

 CONCLUSÃO: - Os Abismos que o Direito Dificilmente Alcança (García Amado) não são acessíveis aos juristas porque eles os procuram dentro do Direito; - Tudo o que o Direito pode nos ofertar é um manual para a tirania. Devemos pensar em Direito Antitiranos (Malato). - O Não-Direito (unrecht de Luhmann) é o essencial, justamente por não ser descritivo ou analítico, e, portanto, estar mais aberto à humanidade.

 ESTOU DE ACORDO COM O FAUSTO DE GOETHE: “ NÃO ME INTERESSA MAIS DO DIREITO A CIÊNCIA” VOLTEMOS AOS MUROS DO MAIO DE 68: ‘SEJAMOS REALISTAS, PEÇAMOS O IMPOSSÍVEL”.

No hay comentarios.: